O cenário do mercado publicitário brasileiro não ajudou nada o futebol local nos últimos quatro anos: fuga de parceiros, dependência da Caixa Econômica Federal.

Mas o céu agora apresenta menos nuvens e mais azul. Primeiro com a chegada de novos players do setor financeiro e agora com a expectativa da chegada dos sites de apostas.

A lei que permite este tipo de operação no Brasil foi aprovada e está em fase de regulamentação no Ministério da Economia.

Se seguir os mesmos passos da Europa há uma enorme chance de vermos marcas desconhecidas, mas ávidas por exposição, tomarem conta das camisas dos clubes brasileiros.

É mais dinheiro sendo injetado no futebol. Em mercados como a Premier League e a LaLiga os sites de aposta chegam a representar mais de 50% das marcas de patrocinadores másters dos clubes.

Já na Itália, uma lei proibirá a exposição, alertando para os males que o jogo causa. Além disso, ainda há questões relacionadas a impactos na lisura das partidas, efeitos já observados na Europa na década de 80.

Como lidar com este bravo mundo novo, num momento em que o futebol busca injeção de dinheiro novo, mas tendo que lidar com questões éticas? É possível aproveitar esta oportunidade e criar parcerias duradouras?

Ricardo Magri
Diretor de Desenvolvimento de Negócios LatAM da Sportradar

Victor Simpson
Gerente Comercial do Fortaleza E.C.

María Noel
Acquisition Manager Brazil da NetBet

Witoldo Hendrich Júnior
Chief Legal Officer da Online IPS

Ari Aguiar
Narrador dos canais ESPN (moderador)

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